18 de set. de 2012

Criadores negros. Genialidade e esforço para (re)inventar o mundo em que vivemos - Parte 03

Eles são muito pouco conhecidos de professores e estudantes. Embora muitos deles tenham sido cientistas e empreededores notáveis, continuam a frequentar muito pouco (mas muito pouco mesmo) as aulas de ciências e livros didáticos. Conheça alguns dos homens e mulheres negros que estão por trás de invenções importantes na história da humanidade.


GARRET AUGUSTUS MORGAN

Ao contrário do que se pode imaginar, o inventor do semáforo (patenteado em 1923) e da primeira máscara contra gases (em 1921) não teve a infância típica dos “nerds”. De família pobre, nascido em 1877, em Kentuck, nos EUA, Garret abandonou a escola para trabalhar e, só mais tarde, conseguiu dedicar-se de novo aos estudos. Além de grande inteligência e uma enorme habilidade para consertar tudo o que via pela frente, o jovem Morgan tinha um forte lado empreendedor. Construiu sua própria máquina de costura quando abriu sua sapataria. Sua máscara contra gases foi patenteada pelo governo norte-americano e ele criou uma companhia para fabricar o invento. Este, aliás, teve grande saída durante a 1ª Grande Guerra, mas o negócio começou a naufragar quando os clientes descobriram que Garret era negro. O que fez ele? Para atenuar o preconceito contra a estética negra, acabou inventando um creme que serviria para alisar os cabelos. Nascia ali a GA Morgan Hair Refining Company. Este foi um dos vários negócios que este gênio visionário empreendeu até morrer, em 1963.



ALEXANDER MILES

Quem se arriscaria a entrar num elevador sabendo que a engenhoca poderia tombar vertiginosamente de uma altura considerável, levando todos, literalmente, para o fundo do poço? No século 19, passar por esse tipo de sufoco era bem comum, até quando Alexander Miles criou o elevador elétrico, patenteado por ele em outubro de 1887. É bem verdade que Miles – nascido em Ohio, em 1838, nos EUA – não foi o inventor da máquina, mas melhorou enormemente seu funcionamento, como o abrir e fechar das portas, que passou a se dar automaticamente. Ele criou também outro mecanismo automático, que passou a impedir o acesso ao poço, evitando os tão frequentes acidentes. Um avanço sem o qual não existiriam os arranha-céus de hoje.


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