18 de set. de 2012

Criadores negros. Genialidade e esforço para (re)inventar o mundo em que vivemos - Parte 01


Eles são muito pouco conhecidos de professores e estudantes. Embora muitos deles tenham sido cientistas e empreededores notáveis, continuam a frequentar muito pouco (mas muito pouco mesmo) as aulas de ciências e livros didáticos. Conheça alguns dos homens e mulheres negros que estão por trás de invenções importantes na história da humanidade



FREDERICK JONES

Nascido pobre, em Ohio, em 1883, não se imaginava que o menino negro Frederick Jones fosse driblar as dificuldades da vida e transformar-se num inventor notável. Órfão aos oito anos de idade, ele interrompeu os estudos muito cedo e, aos 16 anos, empregou-se como aprendiz de mecânica, área que estimulou sua capacidade inventiva. Interessado, inteligente e devotado à leitura, Jones aprendeu os mistérios da eletrônica, sozinho. De posse destas habilidades, criou um dispositivo capaz de casar som com imagem em movimento e chamou a atenção de empresários da indústria do cinema. Eram os anos 30 do século 20. Em 1935, o afro-americano deixou seu nome marcado pela criação de outro importante invento: o ar- condicionado. Morreu em 1961, tendo deixado em seu nome 66 patentes, das quais 40 na área de refrigeração.


 JOHN STANDARD

Quando falamos de invenções e patentes, criar melhorias num artefato ou produto já existente pode ser algo de enorme importância, e John Standard foi um grande homem devotado a promover avanços tecnológicos. Graças a ele, a geladeira, que já existia no século 19, ficou bem mais próxima do eletrodoméstico que conhecemos hoje. Em 1891, John patenteou um modelo que substituiria com “certos novos arranjos e combinações das partes” – como ele informava num documento – os refrigeradores com designer antigo não elétrico e não motorizado, no qual uma câmara de gelo era preenchida manualmente para refrigeração. Standard também criou um modelo portátil de fogão a óleo.




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